terça-feira, 6 de novembro de 2007

Fluido quente


Forma escura e imovel

inerte em todas as cores

sacodes sem agitar

anseados aromas e sabores



aspiro no teu quente

ao conforto e ao prazer

libertas no meu sentir

a verdade do teu ser



transforma-se entao o gosto

adocicas-me o paladar

insisto em bisarias

ate ao fundo parar



dou por mim sustentado

por uma vontade que desvanece

somo entao mais um bocado

e tudo isto reaparece



nao fora o mal repetir

na busca de igual sensacao

mas o cafe tem disto

poe-me o corpo em ebulicao



o tremer ainda chegava

alem das moedas a fugir

o mal esta na maquina

a este amor nao reagir

3 comentários:

Anônimo disse...

Agora o amigo não tem razões para desconsoladamente perder tostões. Máquina nova detém felicidade de nosotros também.

Alviceras Senhor! Presento-nos com tamanha devoção e vocação ao "fluido frio"...a Birra!

Anônimo disse...

D. Vladimir, falta-nos a sua prosa... porque demorais tanto a voltar ao blog?

Luís Filipe Rodrigues disse...

O Nani faz 40 anos e vamos fazer uma festa surpresa. Entra em contacto comigo
Flipê