quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O marinheiro encalhado


revira e vira a brisa,

solta-se o rumo

agita com forca a vela

mas do fio preto só fumo



pavio e o nome

na cera enterrado

perdeu a luz que deu

neste mar apagado



o farol esfumou-se

findou o caminho iluminado

se pagar a conta da luz

amanha estarei embarcado

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